A CULTURA COMO SUTIL INSTRUMENTO DE OPRESSÃO Às vezes é aconselhável deixarmos certos hábitos e preferências de lado e sairmos à procura de filmes fora da rota das produções norte-americanas e europeias. Olhar para outras paisagens, outras culturas, outras filmografias. TEMPESTADE DE AREIA (97’), direção e roteiro de Elite Zexer, Israel (2016), é uma ótima opção para quem quer mergulhar…
LIBERDADE, UM CONCEITO BASTANTE PESSOAL CAPITÃO FANTÁSTICO (95’), direção de Matt Ross, EUA (2016), é uma alegoria à liberdade de escolher fazer o que se quer, ou apenas tão somente optar por um estilo de vida. Aliás, escolher é o começo e o fim de qualquer atitude humana. Desde que se esteja disposto a assumir as consequências. Se estiver, podemos…
DORES QUE FICAM, VIDA QUE VAI JULIETA (99’), direção de Pedro Almodóvar, Espanha (2016), é um filme que nos remete ao feminino naquilo que ele tem de mais humanamente incômodo. O de ter que carregar vida afora as dores de alguma culpa cujo epicentro é a maternidade. Dentro desta temática, você tem a mulher jovem se expandindo em sonhos (Adriana…
UMA LUTA DE GLÓRIAS ETERNAS NISE – NO CORAÇÃO DA LOUCURA (106’), direção de Roberto Berliner, Brasil (2016), roteiro baseado no livro Nise, Arqueóloga dos Mares, de Bernardo Horta, traz não a biografia da grande psiquiatra brasileira Nise da Silveira e sim apenas um recorte de vida desta grande mulher, com suas lutas para fazer valer suas ideias na defesa…
A RAINHA QUE AMAVA O SABER A JOVEM RAINHA (106’), direção de Mika Kaurismäki, Alemanha (2016), como o título já diz, é mais um dos tantos filmes históricos que a humanidade cinematográfica já produziu. É a história roteirizada da vida da rainha Cristina da Suécia, que reinou entre 1632 e 1654. Não é uma rainha qualquer. Aliás, diga-se, quem gosta…
A ETERNA MENINA JANIS LITTLE GIRL BLUE (104’), direção de Amy Berg, EUA (2016), é um documentário sobre a vida e curta trajetória artística da sempre menina Janis Joplin. Um furacão. Um sentir a vida intensamente, que ela levava para os palcos de um jeito peculiar, seu, único. Arrebatador. Uma voz que surge do improvável numa menina de Port Arthur,…
UM FILME SENSÍVEL À DOR O sensível filme MOONLIGHT (115’), com direção de Barry Jenkins, EUA (2016), rodado em apenas 25 dias, estrelado somente por atores negros, e aclamado pela crítica especializada, foi o vencedor do Oscar 2017. Só isto é motivo para assistir ao filme. Se merecia ganhar? Sim e não, não e sim. Polêmicas à parte, mais uma…
HOLOCAUSTO, UM OLHAR COTIDIANO PARAÍSO (135’), com direção de Andrei Conchalovsk, Rússia/Alemanha (2016), em cartaz nos cinemas, é mais um filme sobre a perseguição aos judeus na Alemanha nazista. Quem gosta deste tema, sempre trágico, pode ir logo reservando o ingresso, porque vale a pena assistir. Para quem não aprecia, fica aí a sugestão de ver um filme sobre tema…