O CONHECIMENTO NOS LIBERTA Eis um filme que causou muito impacto lá pelos meados da década de 1980, capitaneado pelo megassucesso do livro homônimo, lançado na Itália em 1980, de autoria do badalado mestre da semiótica, o escritor e filósofo Umberto Eco. Estamos falando do fascinante O NOME DA ROSA (135’), direção de Jean Jacques Annaud, EUA (1986). Um thriller?…
AMOR EM RITMO DE COMÉDIA Na comédia, sabemos, as tramas urdidas pelo amor são tratadas como um jogo inocente e, ao mesmo tempo, inevitável. E para que este jogo prossiga, desconsideram-se, mesmo que momentaneamente, as emoções básicas que gravitam em torno do gesto de amar. Nada de ciúmes, de descontroles, de brigas irreconciliáveis. Nada de gritos e sussurros. A adesão…
FALANDO E CANTANDO, NO CINEMA O lançamento, em 6 de outubro de 1927, do filme O Cantor de Jazz marca uma das mais profundas mudanças na maneira de se fazer cinema. Foi a passagem do cinema silencioso para o cinema sonoro. E essa mudança não foi apenas técnica. Foi também comercial, porque permitiu aos estúdios atrair um público que agora…
O ENCONTRO DE DUAS DORES O que falar de um Bergman abusado, entrando furiosamente na psique de suas personagens, e se comportando como um visitante intruso? E, às vezes, inescrupuloso? É assim que Bergman se aproxima de suas duas personagens, Elisabet Vogler (Liv Ullmann) e Alma (Bibi Andersson), em um de seus mais insondáveis e belos filmes, PERSONA (83’), Suécia (1966).…
O AMOR SILENCIOSO Se alguém quiser conhecer a filmografia de Charlie Chaplin, um dos primeiros filmes a que deverá assistir, sem dúvida, é o comovente LUZES DA CIDADE (97’), EUA (1931). Nesse filme, Chaplin provavelmente conseguiu reunir todas as qualidades artísticas que fizeram dele o grande ator e diretor das primeiras décadas da história da sétima arte — tempos em…
TUDO EM NOME DO AMOR O emblemático filme FACE A FACE (130’), de Ingmar Bergman, Suécia/Itália (1976), além de dar continuidade às temáticas preferidas do diretor sueco, a velhice, a morte, a opressão, a arte como fonte de redenção, a relação mãe e filha, a mulher, o casamento, o sexo…, não que Bergman passe ao largo destas temáticas, mas, nesta obra,…
AMOR, SUBLIME AMOR! O premiadíssimo filme O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN (135’), direção de Ang Lee, EUA (2005), aborda um dilema universal que ocupa boa parte de nossa existência. Estamos falando do amor, essa eterna fonte de vida. E, não raras vezes, de sofrimento. Mas afinal, o que é o amor? Parece uma pergunta óbvia, não parece? Mas não é.…
ATRÁS DE UMA LÁGRIMA HÁ UM SORRISO Com essa surpreendente obra cinematográfica, O GAROTO (50’), EUA (1921), Charlie Chaplin ressurge de um período de crise criativa. Já famoso e reconhecido, podemos assegurar que, com este filme, o roteirista, o diretor e o ator Chaplin fincam de vez os dois pés na fama reservada aos grandes nomes da sétima arte. É…
SÃO TANTOS OS DESEJOS DE MONIKA... MONIKA E O DESEJO (92’), Suécia (1953), é um filme um pouquinho menor que as grandes obras primas de Ingmar Bergman, mas, como tantos dos seus filmes que viriam depois, este também traz embutida em sua narrativa uma força humana incontrolável. A lupa da realidade é colocada inteira sobre a mulher, e o que…
É POSSÍVEL VIVER SEM O AFETO DA MÃE? Um filme que se propõe a narrar o cotidiano de uma personagem tem, necessariamente – não obrigatoriamente – que passar pelas relações familiares. É o que acontece com o convincente e premiado filme LADY BIRD – A HORA DE VOAR (95’), direção de Greta Gerwik, EUA (2017), que vai contando, num tom…