UMA MARCHA RUMO AO VOTO SELMA (128’), direção de Ava DuVernay, EUA (2015), é um filme que caminha perigosamente por uma realidade explosiva, naqueles anos sessenta, nos Estados Unidos, década de lutas dos negros por direitos iguais aos dos brancos. É um filme, portanto, real. Não é um documentário, mas passa ali, beirando. Isso é mérito. É um momento importante…
SOMOS AS ESCOLHAS QUE FAZEMOS Em AS PONTES DE MADISON (135’), direção de Clint Eastwood, EUA (1995), vamos nos deparar com uma questão básica que nos aflige toda vez que iniciamos uma relação de afeto com alguém. Estamos mesmo fazendo a escolha certa? Será que ele/ela me ama? O pior é quando se trata de deixar o antigo amor para…
COMO É BOM OUVIR UMA BOA HISTÓRIA! Há filmes que podemos eleger como nossos fiéis companheiros de cabeceira. Vão estar ali, à nossa disposição, para aqueles momentos em que estamos inquietos, nostálgicos ou chateados com alguma contrariedade. Ou apenas buscando uma diversão segura. Prazerosa. Hoje, com a tecnologia, temos esta facilidade de trazermos qualquer filme para dentro da nossa casa,…
NESTE FILME, SENTIR É O QUE IMPORTA O FILME DA MINHA VIDA (113’), direção de Selton Mello, Brasil (2017), é mais um filme de Selton Mello. Não há nada de errado nisso. É grife estética. Quando Selton Mello põe a mão na massa para gestar seu próximo filme, já antevemos o que virá. Só não sabemos como. E neste terceiro…
O AFETO COMO MÉTODO DE ENSINO AO MESTRE COM CARINHO (105’), roteiro e direção de James Clavell, Reino Unido (1967), é um filme tão bem-feito que nos dá a impressão de que ele já nasceu pronto. Ou foi realizado sem esforço. Lógico, sabemos que não é bem assim. Produzir filmes exige esforços artísticos e técnicos imensuráveis. Ademais, Ao Mestre com…
PRIMEIRO O AMOR, DEPOIS O CASAMENTO Há filmes que vão direto ao assunto. E esta atitude, lógico, não os faz filmes menores. Apenas têm o mérito de colocar o espectador rapidamente dentro da narrativa. Assim é o saboroso e ao mesmo tempo instigante filme ORGULHO E PRECONCEITO (127’), direção de Joe Wright, França/Reino Unido/EUA (2006), ambientado no século XVIII, precisamente…
O PORCO QUE HABITA O SONHO DE UMA MENINA OKJA (121’), direção do sul-coreano Bong Joon-ho, Coréia do Sul/EUA (2017), retrata a relação afetivo-tumultuada entre um porco e uma menina. Mais uma vez vemos o cinema explorar uma fórmula que sempre dá certo, a relação de um animal com um ser humano, terreno fértil para se falar de afeto, de…
O FILME QUE FAZ A VIDA SER BELA A VIDA É BELA (117’), direção de Roberto Benigni, Itália (1999), é um filme que parece surgir do nada, formatado, logo em seu início, por cenas alucinantes, em que a personagem principal, de pronto, nos mostra a que veio. Ela é apaixonante, otimista, moral e emocionalmente inquebrantável. De fato, à medida que…
AFINAL, QUEM FOI JACKIE? JACKIE (99’), direção de Pablo Larraín, EUA (2017), pode ser visto como uma exposição à dor do luto pela morte de um ente querido, no caso, o marido, John F. Kennedy, ou pode ser visto como uma manobra inteligente da viúva, Jacqueline Kennedy, para aproveitar a ocasião e forjar uma imagem pessoal fortemente colada a um…
LIBERDADE, UM CONCEITO BASTANTE PESSOAL CAPITÃO FANTÁSTICO (95’), direção de Matt Ross, EUA (2016), é uma alegoria à liberdade de escolher fazer o que se quer, ou apenas tão somente optar por um estilo de vida. Aliás, escolher é o começo e o fim de qualquer atitude humana. Desde que se esteja disposto a assumir as consequências. Se estiver, podemos…